PQOGSPN?! - Por que os garotos só pensam naquilo?! - é uma webnovela que surgiu em 2010, inicialmente numa comunidade de histórias do Orkut chamada Web Novelas Fake (eu a conheci nessa época ♥). PQOGSPN?! fez tanto sucesso que a autora criou uma comunidade pra web e depois seguiu para o Tumblr. Ela é composta, até o momento, por seis temporadas que contêm 143 capítulos. A web é escrita pela linda da Nath Araujo, publicitária e desenhista que mora em São Paulo. Mas se você por acaso se deparar com o autor chamado Fred Krueger não surta, não. É apenas seu pseudônimo. A história é narrada por Thomaz Rohr e conta a história de três melhores amigos. O Thomaz é mal humorado, ansioso e calado. O Fred é hiperativo, tagarela e mimado. O Matt é tímido, inteligente e tranquilo. O primeiro livro conta todas as aventuras que rolaram no último ano colegial deles. Tem muitas festas, tretas, amizade, palavrões e romance.
Confere um trecho do capítulo 1 do primeiro livro:
“Meu nome é THOMAZ, e eu não gosto muito de falar sobre mim. Tenho dezessete anos e acabei de passar para o terceiro ano do colegial, esperando que as meninas do terceiro fossem tão gostosas quanto eu me lembrava quando tava na oitava série. Pois é, já começou errado. Quase sempre me frusto com as minhas expectativas, por isso prefiro não ser tão otimista na maior parte do tempo. Fumo bastante, sou ansioso, nada simpático. Acho que uma coisa leva a outra. Meus pais não se importam porque fumam tanto ou mais do que eu, então o cheiro não os incomoda. Sem contar que eles tão sempre ocupados demais pra se importar. Discutindo. Por nada.
Resumindo, eu não sou aquele tipo de pessoa que tu morreria de vontade de conhecer, caso a gente se esbarrasse por aí. Não sou de sorrir por qualquer coisa, nem gosto de gente assim. Tô sempre com cara de quem não dormiu bem, isso porque não costumo dormir mesmo. Já o meu cabelo bagunçado passa a ideia de que eu dormi até demais, mas gosto dele assim. É bem preto, grosso e, pela genética, deveria ser liso, se eu cuidasse. Não me importo nem com que roupa vou vestir no dia, imagina se vou ligar pra xampu.
Meus olhos, igualmente pretos, contrastam com a minha pele branca de quem prefere sair à noite e odeia o verão. Não tenho a alimentação mais balanceada e saudável desse mundo, mas mesmo assim, sou bem magro, mais do que eu gostaria. Eu estudo em um lugar onde as pessoas só te respeitam se tu tiver o bíceps maior do que as tuas ideias, e isso me incomoda um pouco. Espero que o mundo lá fora seja diferente. De qualquer forma, não importa quantos lanches gordurosos eu coma na barraquinha do lado da pista de skate, eu vou continuar magro pra caralho. Pra completar, também não sou muito alto. Faz tempo que não me meço porque fujo de todas as aulas de educação física, mas devo ter 1,75m.
E aqui estamos nós de novo. Depois de me prometer que essas últimas férias seriam as melhores da minha vida, voltei pra escola e to sentado no mesmo lugar de sempre, na última carteira, na fileira do canto esquerdo, bem longe da porta e do professor. E, claro, com o Matt na minha frente ouvindo qualquer porra de banda alternativa no iPod.
Matheus, o Matt. Meu melhor amigo desde que eu me lembro. E pra falar a verdade, nunca entendi porque ficamos amigos. A gente não tem nada a ver, tirando o fato de que ele também é branco e magricelo, mais ou menos da minha altura. Um pouco mais baixo, porque ele costuma andar meio encurvado. O Matt é aquele típico garoto nerd, indie, ou sei lá, chame como quiser, que gosta de óculos com armação grossa, camisa xadrez e pulôver. E de bandas que ninguém conhece, óbvio. É quase um clichê ambulante.
Ele é muito gente boa, inteligente, tem bom coração e tudo mais, mas ele não fala com garotas. Só o necessário. Na real, ele mal fala comigo. Acho que eu e Fred somos os seus únicos amigos.
Fred, Fred... Tá aí um cara pra se conhecer, nem que seja pra ter alguém como mau exemplo, pra tu nunca agir igual. Tá entre os maiores idiotas que eu conheço, mas definitivamente, a minha vida não seria a mesma sem ele e o seu cabelo descolorido. Pois é, sou amigo de um cara que tem o cabelo branco propositalmente, com água oxigenada e tudo. Confesso que esse foi um dos motivos pra eu detestá-lo há uns dois anos, quando a gente ainda não se conhecia.
Imagine um garoto loiro, bem loiro mesmo, de pele branca e sobrancelhas pretas. E pra completar esse conjunto bizarro de características, ele ainda se veste do jeito mais estranho possível. Diz ele que se inspira nos punks, por isso usa roupas pretas, coturnos e camisetas de bandas tipo Sex Pistols, seu som preferido. Falando assim, até dá pra ter uma ideia, mas de repente ele aparece numa festa vestindo camiseta rosa ou calça social, e ninguém entende mais nada. Nem ele. O negócio é quele faz questão de ser excêntrico.
E olha que as roupas e o cabelo nem são o que mais chama a atenção nele, um cara que não cala a boca nem por um segundo. Ao contrário do Matt, o Fred tá sempre falando muito, falando alto e falando o que quer. Sabe aquele filtro natural que as pessoas têm, de pensar um pouco antes de deixar o pensamento sair pela boca? Acho que ele nem sabe o que é isso. Só fecha a porra da boca quando tá na escola, porque ele dorme durante a aula inteira, tipo tá fazendo agora.
De novo, tudo de novo. O Matt sentado na minha frente, o Fred n a fileira do lado, também na última carteira. O Matt ouvindo um som, o Fred babando no moletom que trouxe só pra usar como travesseiro. Enquanto todos os alunos pareciam ansiosos com o começo das aulas, pra mim tudo parecia um ciclo sem fim. Parecia que eu tinha voltado no tempo.
Acho que as pessoas ficam animadas com a oportunidade de fazer tudo diferente na volta às aulas. As meninas pensando em ficar amigas da garota popular e roubar o namorado dela, os caras pensando em perder (finalmente) a virgindade, os professores pensando que vão conseguir fazer aquele aluno tapado passar na prova do vestibular. Tudo isso me dá uma grande preguiça, porque, no fim, nada muda. As meninas continuam falando mal uma das outras e desejando caras que nem olham pra elas, nenhum garoto perde a virgindade tão fácil e o tal aluno tapado continua não se importando se vai estar na faculdade ano que vem.”
Curtiu? Então trata de comprar os 3 livros acima clicando aqui. Mas se você for liso pode ler online e de graça pelo tumblr, clica aqui. Eu amo absurdamente essa história. São praticamente cinco anos acompanhando esses azarados. Não deixem de ler, tá bem? Todas temporadas são massas e elas nunca enjoam. NUNCA.
Confere um trecho do capítulo 1 do primeiro livro:
“Meu nome é THOMAZ, e eu não gosto muito de falar sobre mim. Tenho dezessete anos e acabei de passar para o terceiro ano do colegial, esperando que as meninas do terceiro fossem tão gostosas quanto eu me lembrava quando tava na oitava série. Pois é, já começou errado. Quase sempre me frusto com as minhas expectativas, por isso prefiro não ser tão otimista na maior parte do tempo. Fumo bastante, sou ansioso, nada simpático. Acho que uma coisa leva a outra. Meus pais não se importam porque fumam tanto ou mais do que eu, então o cheiro não os incomoda. Sem contar que eles tão sempre ocupados demais pra se importar. Discutindo. Por nada.
Resumindo, eu não sou aquele tipo de pessoa que tu morreria de vontade de conhecer, caso a gente se esbarrasse por aí. Não sou de sorrir por qualquer coisa, nem gosto de gente assim. Tô sempre com cara de quem não dormiu bem, isso porque não costumo dormir mesmo. Já o meu cabelo bagunçado passa a ideia de que eu dormi até demais, mas gosto dele assim. É bem preto, grosso e, pela genética, deveria ser liso, se eu cuidasse. Não me importo nem com que roupa vou vestir no dia, imagina se vou ligar pra xampu.
Meus olhos, igualmente pretos, contrastam com a minha pele branca de quem prefere sair à noite e odeia o verão. Não tenho a alimentação mais balanceada e saudável desse mundo, mas mesmo assim, sou bem magro, mais do que eu gostaria. Eu estudo em um lugar onde as pessoas só te respeitam se tu tiver o bíceps maior do que as tuas ideias, e isso me incomoda um pouco. Espero que o mundo lá fora seja diferente. De qualquer forma, não importa quantos lanches gordurosos eu coma na barraquinha do lado da pista de skate, eu vou continuar magro pra caralho. Pra completar, também não sou muito alto. Faz tempo que não me meço porque fujo de todas as aulas de educação física, mas devo ter 1,75m.
E aqui estamos nós de novo. Depois de me prometer que essas últimas férias seriam as melhores da minha vida, voltei pra escola e to sentado no mesmo lugar de sempre, na última carteira, na fileira do canto esquerdo, bem longe da porta e do professor. E, claro, com o Matt na minha frente ouvindo qualquer porra de banda alternativa no iPod.
Matheus, o Matt. Meu melhor amigo desde que eu me lembro. E pra falar a verdade, nunca entendi porque ficamos amigos. A gente não tem nada a ver, tirando o fato de que ele também é branco e magricelo, mais ou menos da minha altura. Um pouco mais baixo, porque ele costuma andar meio encurvado. O Matt é aquele típico garoto nerd, indie, ou sei lá, chame como quiser, que gosta de óculos com armação grossa, camisa xadrez e pulôver. E de bandas que ninguém conhece, óbvio. É quase um clichê ambulante.
Ele é muito gente boa, inteligente, tem bom coração e tudo mais, mas ele não fala com garotas. Só o necessário. Na real, ele mal fala comigo. Acho que eu e Fred somos os seus únicos amigos.
Fred, Fred... Tá aí um cara pra se conhecer, nem que seja pra ter alguém como mau exemplo, pra tu nunca agir igual. Tá entre os maiores idiotas que eu conheço, mas definitivamente, a minha vida não seria a mesma sem ele e o seu cabelo descolorido. Pois é, sou amigo de um cara que tem o cabelo branco propositalmente, com água oxigenada e tudo. Confesso que esse foi um dos motivos pra eu detestá-lo há uns dois anos, quando a gente ainda não se conhecia.
Imagine um garoto loiro, bem loiro mesmo, de pele branca e sobrancelhas pretas. E pra completar esse conjunto bizarro de características, ele ainda se veste do jeito mais estranho possível. Diz ele que se inspira nos punks, por isso usa roupas pretas, coturnos e camisetas de bandas tipo Sex Pistols, seu som preferido. Falando assim, até dá pra ter uma ideia, mas de repente ele aparece numa festa vestindo camiseta rosa ou calça social, e ninguém entende mais nada. Nem ele. O negócio é quele faz questão de ser excêntrico.
E olha que as roupas e o cabelo nem são o que mais chama a atenção nele, um cara que não cala a boca nem por um segundo. Ao contrário do Matt, o Fred tá sempre falando muito, falando alto e falando o que quer. Sabe aquele filtro natural que as pessoas têm, de pensar um pouco antes de deixar o pensamento sair pela boca? Acho que ele nem sabe o que é isso. Só fecha a porra da boca quando tá na escola, porque ele dorme durante a aula inteira, tipo tá fazendo agora.
De novo, tudo de novo. O Matt sentado na minha frente, o Fred n a fileira do lado, também na última carteira. O Matt ouvindo um som, o Fred babando no moletom que trouxe só pra usar como travesseiro. Enquanto todos os alunos pareciam ansiosos com o começo das aulas, pra mim tudo parecia um ciclo sem fim. Parecia que eu tinha voltado no tempo.
Acho que as pessoas ficam animadas com a oportunidade de fazer tudo diferente na volta às aulas. As meninas pensando em ficar amigas da garota popular e roubar o namorado dela, os caras pensando em perder (finalmente) a virgindade, os professores pensando que vão conseguir fazer aquele aluno tapado passar na prova do vestibular. Tudo isso me dá uma grande preguiça, porque, no fim, nada muda. As meninas continuam falando mal uma das outras e desejando caras que nem olham pra elas, nenhum garoto perde a virgindade tão fácil e o tal aluno tapado continua não se importando se vai estar na faculdade ano que vem.”
Curtiu? Então trata de comprar os 3 livros acima clicando aqui. Mas se você for liso pode ler online e de graça pelo tumblr, clica aqui. Eu amo absurdamente essa história. São praticamente cinco anos acompanhando esses azarados. Não deixem de ler, tá bem? Todas temporadas são massas e elas nunca enjoam. NUNCA.